Fisioterapia Pélvica: o cuidado íntimo que transforma a saúde da mulher
- Bru Bozza
- 7 de out.
- 2 min de leitura

A fisioterapia pélvica ainda é pouco conhecida por muitas mulheres, mas deveria ser parte da rotina de cuidados com a saúde, assim como o ginecologista. Focada na região do assoalho pélvico, essa especialidade atua diretamente na prevenção e tratamento de disfunções urinárias, intestinais e sexuais, além de ser essencial no pós-parto e na menopausa.
Mas o que é o assoalho pélvico?
É um conjunto de músculos, ligamentos e fáscias que sustentam órgãos importantes como a bexiga, útero, intestino e vagina. Quando essa musculatura está enfraquecida ou tensionada, surgem sintomas como:
Incontinência urinária (escapes de urina ao tossir, rir ou fazer esforço);
Prolapso genital (sensação de “peso” na vagina);
Dores na relação sexual (dispareunia);
Constipação ou incontinência fecal;
Queda na libido ou dificuldade de alcançar o orgasmo.
Para quem é indicada a fisioterapia pélvica?
Mulheres em qualquer fase da vida podem se beneficiar. Durante a gestação, por exemplo, o fortalecimento da pelve auxilia no parto e na recuperação. No climatério e menopausa, ela ajuda a manter a saúde íntima frente às mudanças hormonais. Também é indicada para mulheres que passaram por cirurgias ginecológicas, histerectomia, ou que sofrem com dores pélvicas crônicas.
Como funciona o tratamento?
Após uma avaliação individualizada, a fisioterapeuta especializada traça um plano com técnicas como:
Exercícios de Kegel orientados;
Biofeedback (recurso que mostra em tempo real a contração muscular);
Eletroestimulação;
Terapias manuais e miofasciais;
Orientações posturais e comportamentais.
Tudo é feito com muito cuidado, privacidade e respeito à individualidade da mulher. O objetivo não é apenas tratar sintomas, mas resgatar a confiança, o bem-estar e a autonomia sobre o próprio corpo.








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